A reivindicação dos transportadores é a análise específica do setor de transporte de combustíveis e derivados do petróleo para a imposição do frete mínimo. De acordo com Gomes, a tabela que saiu em 2018 após a greve dos caminhoneiros não contempla os custos do transporte de cargas perigosas.
A condição para que a categoria não pare é a marcação de uma reunião com autoridades da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e as associações que representam as distribuidoras de combustíveis. O Sinditanque-MG espera que, até esta segunda-feira (19), já tenha uma posição e uma agenda, do contrário, os cerca de mil transportadores sindicalizados em Minas devem parar.
As associações que representam as empresas distribuidoras também têm dificultado o diálogo sobre o tema, conforme o presidente da entidade sindical. De acordo com Gomes, a própria ANTT já tentou reuni-los na última semana, mas ninguém compareceu.
Impactos
O transporte de combustíveis em Minas, segundo o Sinditanque, é o segundo maior do país, perdendo apenas para São Paulo. "A paralisação dos transportadores pode significar desde desabastecimento em postos de combustível até prejudicar a operação em aeroportos", disse. O Aeroporto de Belo Horizonte, em Confins, conforme Gomes, depende inteiramente dos transportadores para receber combustível. Em Brasília, transportadores mineiros abastecem 30% da necessidade do aeroporto.
Em maio de 2018, o país enfrentou cerca de um mês de problemas causados pelo desabastecimento em decorrência da greve dos caminhoneiros, que reivindicava, entre outros temas, a tabela de frete mínimo e a correção nos preços do diesel.
Fonte: Hoje em Dia
Um comentário:
Parabéns Saddam ,top hein.
Postar um comentário