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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

G7 anuncia envio imediato de R$ 90 milhões para combate ao fogo na Amazônia

Nova ajuda financeira pode ser disponibilizada "em médio prazo" para "um plano de reflorestamento", de acordo com líderes do G7, reunidos em Biarritz, na França

Os países do G7 pretendem disponibilizar US$ 20 milhões (cerca de R$ 91 milhões) para serem usados em ações de combate a queimadas e incêndios na Amazônia, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (26/08) por fontes do governo francês.
FAB
Jatos da FAB jogam água sob incêndios na Amazônia; G7 disponibilizou dinheiro para combate às queimadas
A soma deve ser enviada "imediatamente" aos países afetados. Uma nova ajuda financeira pode ser disponibilizada "em médio prazo" para "um plano de reflorestamento". Os líderes do G7, que estão reunidos em Biarritz, na França, para sua reunião anual, também teriam concordado em enviar aviões Canadair para combater os incêndios na Amazônia.
O líder indígena brasileiro Raoni é aguardado em Biarritz para o encerramento da reunião, quando uma declaração final será assinada. 
A reunião do G7 começou no sábado (24/07) e termina nesta segunda. Um dos principais temas discutidos pelos chefes de Estado e de Governo da França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Japão e Canadá é o meio ambiente.
O assunto foi endossado pelo anfitrião Emmanuel Macron, que na semana passada começou a fazer apelos pelo fim das queimadas na Amazônia. A falta de ações do Brasil, ao menos no início dos incêndios, e a troca de ofensas entre o presidente Jair Bolsonaro e Macron abriram uma crise entre os dois países.
Apesar de os países do G7 terem demonstrado interesse em ajudar e oferecido suporte no combate aos incêndios, Bolsonaro disse que aceitou apoio de Israel. Embora 60% da Região Amazônica se situe no Brasil, a maior floresta do mundo também se estende por oito outros países: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e até mesmo o departamento ultramarino da França, Guiana Francesa.
Macron
O presidente francês disse nesta segunda-feira, ao ser questionado sobre os ataques do presidente Jair Bolsonaro, que zombou da primeira-dama Brigitte Macron em um comentário no Facebook, que o brasileiro não está à altura do cargo que ocupa.
O francês disse ue os brasileiros “merecem um presidente que esteja à altura do cargo” e classificou como “triste” o fato de ministros do governo Bolsonaro estarem insultando líderes estrangeiros. 
Neste domingo (25/08), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, conhecido pelos comentários ofensivos que faz em suas redes sociais, chamou Macron de “calhorda oportunista buscando apoio do lobby agrícola francês”.
“As mulheres brasileiras sem dúvida têm um pouco de vergonha [de Bolsonaro]”, disse Macron, em entrevista concedida ao lado do presidente chileno Sebastián Piñera em meio às reuniões do G7, em Biarritz.
Fonte: Opera Mundi

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