O senador mineiro Aécio Neves — provável candidato das forças conservadoras brasileiras à presidência da República em 2014 — voltou a defender negociações para a construção de uma chapa tucana puro-sangue com o ex-governador José Serra. Depois de perder as eleições de 2002 e 2010, para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para a atual presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff, o tucano refuta categoricamente a opção de se rebaixar a vice.
A hipótese de dois representante do neoliberalismo tucano se unirem no palanque voltou a ser cogitada no PSDB depois da aliança eleitoral de Eduardo Campos e Marina Silva, ambos do PSB.
Serra, que participou de reuniões políticas na quinta-feira (17), em Brasília e deu declarações como se fosse ele o candidato à Presidência, descartou a possibilidade de ser vice de Aécio, como desejado pelo grupo mineiro. Ele rechaçou, inclusive, ocupar a cabeça da chapa tendo o mineiro, que atualmente preside o PSDB, na vice. "Delirar é livre. A gente pode aqui especular sobre qualquer assunto. Mas não faz sentido", respondeu Serra quando questionado sobre a possibilidade de uma chapa puro-sangue.
Contrariado, Serra assumiu de novo uma postura de candidato, reiterou que a situação no PSDB não está definida e que não abandonou a política, ao contrário do que muitos pensavam e defendem. Para aliados de Serra, apesar de a maioria do PSDB dar como certa a candidatura de Aécio, ele permanecerá à espreita caso o mineiro desista de concorrer em 2014.
O representante do neoliberalismo tucano em SP disse que não abandonou a política e que tem a garantia do próprio Aécio, "falando como presidente do PSDB, e não como candidato", que a definição sobre a escolha do nome (para a sucessão presidencial) só ocorrerá em março. "Portanto, está tudo como era antes", disse.
Além da discórdia e do clima de disputa interna, tanto o tucanato quanto a aliança Campos/Marina não encontram nas recentes pesquisas de intensão de voto uma indicação para defesa de um nome ao Planalto. Pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça (15) mostra que a presidenta Dilma – candidata das forças progressistas brasileiras – vence todos os adversários no primeiro turno das eleições. O levantamento também apontou que Dilma venceria em todas as simulações de segundo turno.
Sem propostas e sem uma bandeira a oposição brasileira não avança nas pesquisas o dificulta ainda mais a escolha de um candidato. Sem perder as esperanças, Serra — que tem uma pequena vantagem sobre Aécio nas pesquisas — tem lutado para que sejam realizadas prévias para a escolha do candidato que irá enfrentar Dilma.
Da redação, Mariana Viel -
com informações do jornal Folha de S. Paulo
Contrariado, Serra assumiu de novo uma postura de candidato, reiterou que a situação no PSDB não está definida e que não abandonou a política, ao contrário do que muitos pensavam e defendem. Para aliados de Serra, apesar de a maioria do PSDB dar como certa a candidatura de Aécio, ele permanecerá à espreita caso o mineiro desista de concorrer em 2014.
O representante do neoliberalismo tucano em SP disse que não abandonou a política e que tem a garantia do próprio Aécio, "falando como presidente do PSDB, e não como candidato", que a definição sobre a escolha do nome (para a sucessão presidencial) só ocorrerá em março. "Portanto, está tudo como era antes", disse.
Além da discórdia e do clima de disputa interna, tanto o tucanato quanto a aliança Campos/Marina não encontram nas recentes pesquisas de intensão de voto uma indicação para defesa de um nome ao Planalto. Pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça (15) mostra que a presidenta Dilma – candidata das forças progressistas brasileiras – vence todos os adversários no primeiro turno das eleições. O levantamento também apontou que Dilma venceria em todas as simulações de segundo turno.
Sem propostas e sem uma bandeira a oposição brasileira não avança nas pesquisas o dificulta ainda mais a escolha de um candidato. Sem perder as esperanças, Serra — que tem uma pequena vantagem sobre Aécio nas pesquisas — tem lutado para que sejam realizadas prévias para a escolha do candidato que irá enfrentar Dilma.
Da redação, Mariana Viel -
com informações do jornal Folha de S. Paulo
Fonte: Vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário