Intensificar a mobilização nas fábricas e preparar a greve na categoria. Esta foi a decisão tomada pelos metalúrgicos de Betim neste domingo (20), no Clube dos Metalúrgicos, em resposta à proposta apresentada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) na Campanha Salarial Unificada 2013.
O encaminhamento dado pela assembleia, aliás, já foi seguido à risca pelos metalúrgicos da Brembo - uma das empresas fornecedoras de peças para a Fiat Automóveis - que, durante assembleia na entrada de turnos da manhã desta segunda-feira (21), após recusarem a proposta patronal, decidiram decretar “Estado de Greve” na fábrica. Com isso, uma paralisação nas linhas de produção da empresa pode ocorrer a qualquer momento.
De acordo com o presidente do Sindicato, João Alves de Almeida, ao longo desta semana, diretores da entidade irão percorrer as principais empresas da base para ampliar a participação e impulsionar a mobilização entre os trabalhadores da categoria.
“Não podemos perder a dignidade. E o que os patrões da Fiemg pretendem ao fazer uma proposta absurda como esta, que prevê um reajuste insatisfatório, parcelamento de férias e o que é pior, a implantação do banco de horas, é uma afronta aos metalúrgicos, que devem reforçar a mobilização nas fábricas e fortalecer a unidade ao Sindicato para que possamos avançar nas conquistas nesta Campanha Salarial”, orienta João Alves.
PROPOSTAS INACEITÁVEIS
Em negociação com as lideranças de sindicatos e federações que representam os metalúrgicos mineiros na Campanha Salarial Unificada, a Fiemg manteve a postura de intransigência em relação às reivindicações da categoria ao condicionar um possível aumento de percentual no reajuste salarial (além dos 5,9% que já havia oferecido anteriormente) à aceitação, por parte dos trabalhadores, da implantação do banco de horas nas fábricas. “Esta proposta é inaceitável”, reage o presidente do Sindicato.
Além dos 5,9% de reajuste e do banco de horas, a proposta da Fiemg não prevê oferta significativa de abono e nem de piso salarial, além de acenar com a possibilidade de parcelamento de férias em até três períodos.
Os metalúrgicos, por sua vez, reforçam as reivindicações de reajuste de 10% nos salários, duas faixas de piso salarial – R$ 1.029,30 nas fábricas que empregam até 400 empregados e de R$ 1.276,76 nas empresas com mais de 400 funcionários - e abonos com valores idênticos aos dos pisos salariais. A contraproposta dos trabalhadores prevê, ainda, garantia de emprego por 90 dias e tíquete alimentação de R$ 300, 00, além de outras dezenas de cláusulas de caráter social.
Metalúrgicos e representantes dos patrões voltam a se reunir para outra rodada de negociações na próxima sexta-feira (25), na sede da Fiemg, em Belo Horizonte.
Fonte: Departamento de Imprensa - Sindbet.
O encaminhamento dado pela assembleia, aliás, já foi seguido à risca pelos metalúrgicos da Brembo - uma das empresas fornecedoras de peças para a Fiat Automóveis - que, durante assembleia na entrada de turnos da manhã desta segunda-feira (21), após recusarem a proposta patronal, decidiram decretar “Estado de Greve” na fábrica. Com isso, uma paralisação nas linhas de produção da empresa pode ocorrer a qualquer momento.
De acordo com o presidente do Sindicato, João Alves de Almeida, ao longo desta semana, diretores da entidade irão percorrer as principais empresas da base para ampliar a participação e impulsionar a mobilização entre os trabalhadores da categoria.
“Não podemos perder a dignidade. E o que os patrões da Fiemg pretendem ao fazer uma proposta absurda como esta, que prevê um reajuste insatisfatório, parcelamento de férias e o que é pior, a implantação do banco de horas, é uma afronta aos metalúrgicos, que devem reforçar a mobilização nas fábricas e fortalecer a unidade ao Sindicato para que possamos avançar nas conquistas nesta Campanha Salarial”, orienta João Alves.
PROPOSTAS INACEITÁVEIS
Em negociação com as lideranças de sindicatos e federações que representam os metalúrgicos mineiros na Campanha Salarial Unificada, a Fiemg manteve a postura de intransigência em relação às reivindicações da categoria ao condicionar um possível aumento de percentual no reajuste salarial (além dos 5,9% que já havia oferecido anteriormente) à aceitação, por parte dos trabalhadores, da implantação do banco de horas nas fábricas. “Esta proposta é inaceitável”, reage o presidente do Sindicato.
Além dos 5,9% de reajuste e do banco de horas, a proposta da Fiemg não prevê oferta significativa de abono e nem de piso salarial, além de acenar com a possibilidade de parcelamento de férias em até três períodos.
Os metalúrgicos, por sua vez, reforçam as reivindicações de reajuste de 10% nos salários, duas faixas de piso salarial – R$ 1.029,30 nas fábricas que empregam até 400 empregados e de R$ 1.276,76 nas empresas com mais de 400 funcionários - e abonos com valores idênticos aos dos pisos salariais. A contraproposta dos trabalhadores prevê, ainda, garantia de emprego por 90 dias e tíquete alimentação de R$ 300, 00, além de outras dezenas de cláusulas de caráter social.
Metalúrgicos e representantes dos patrões voltam a se reunir para outra rodada de negociações na próxima sexta-feira (25), na sede da Fiemg, em Belo Horizonte.
Fonte: Departamento de Imprensa - Sindbet.
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