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domingo, 23 de outubro de 2011

Betim sai na frente e constrói um dos mais modernos hospitais da Grande BH

A prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara e a secretária municipal de saúde, Conceição Rezende, apresentaram o projeto de engenharia e arquitetura do Hospital do Teresópolis. Com a implantação do hospital, Betim aumentará seu número de leitos hospitalares, já que existe um déficit de 485 leitos na cidade e 870 na microrregião. O empreendimento terá a missão de oferecer e ampliar a assistência hospitalar de média complexidade materno-infantil, clínica do adulto, cirurgia geral, ortopédica e a odontológica, em urgência e emergência, aos usuários do SUS Betim, de forma humanizada, integral e eficiente. 
Na ocasião, Maria do Carmo Lara lembrou a importância desse projeto, já que foi votado pelo Orçamento Participativo (OP), demonstrando uma necessidade da região do Teresópolis. “Para a prefeitura, as obras eleitas democraticamente por este instrumento popular que é o OP são prioridades. Solicitei urgência na confecção desse projeto e ele nos foi entregue em dois meses. É um tempo recorde para concepção de um trabalho dessa complexidade”, ressaltou a prefeita. Ela disse ainda que a primeira promessa já foi cumprida, a elaboração do projeto. “Em seguida, vamos apresentar para o Ministério da Saúde e solicitar a verba para execução”, afirmou.
Projeto inteligente 
O arquiteto e médico, Domingos Marcos Flávio Fiorentini, responsável pelo projeto do Hospital, ressaltou a quebra de paradigmas com que trabalhou neste projeto. “São mais de 600 projetos executados em todo o mundo, mas este é especial por seu porte, complexidade e importância para a população de Betim, disse. “A gestão desse hospital será de muita responsabilidade”, afirmou o arquiteto, explicando que o projeto do Hospital Teresópolis foi concebido para evitar desperdícios, reduzir ociosidade, preservar os princípios de segurança e humanização, além de utilizar conhecimento científico dos processos de utilização de energia e dos recursos naturais. 
Segundo Domingos Fiorentini, foi projetado um sistema duplo de alimentação de água, sendo um para água reciclada e outro para água potável. A água reciclada será utilizada como água motriz (vasos sanitários e despejo), de forma que a água potável seja utilizada somente em funções estritamente necessárias, favorecendo seu uso racional. Com isso, temos uma redução de 50% do consumo de água potável e do volume de esgoto produzido.
Foi proposto também, o uso máximo de ventilação e iluminação natural e isolamento térmico do edifício, para a redução do consumo de energia elétrica. Também está no planejamento, uma estrutura que permita a redução de perda de gases medicinais e redução do custo de manutenção, além da implantação de tecnologia e conectividade através de uma rede corporativa hospitalar. Outro ponto importante considerado no projeto é a arquitetura de forma mais horizontal possível, minimizando a necessidade de elevadores, escadas, rampas e monta-cargas.
Em visita a Betim, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assegurou que a presidenta Dilma Rousseff liberaria recursos para a construção do hospital. “Vamos aguardar a prefeitura a apresentar o projeto para liberarmos o dinheiro. É compromisso do governo federal com a prefeita Maria do Carmo construir o hospital no Teresópolis”, disse Padilha, quando esteve visitando a cidade.

Fonte: FOLHA DE BETIM

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