O Comandante Estratégico Operacional das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), general Vladimir Padrino, ratificou nesta quinta-feira (6), que a instituição militar que preside “não se prestará para a barbárie nem para golpes de Estado e menos para forçar a vontade popular”.
Comando Estratégico Operacional da Força Armada ratificou seu respaldo a Maduro| Foto: Minci |
Por meio de comunicado oficial, Padrino recordou que a FANB é uma instituição que merece respeito, assim como "tampouco somos os guerrilheiros do século 19 e princípios do século 20 que atuavam em função dos interesses da direita neoliberal, do capital estrangeiro".
“Somos parte de uma instituição decente, que obedece a princípios e valores, respeitosa dos Direitos Humanos e que tem um marco de atuação assinalado em nossa Constituição da República Bolivariana da Venezuela”, sublinhou.
Desta maneira, o general rechaçou as acusações que pesam contra os efetivos militares, aos quais setores da direita nacional e grupos de vândalos que semeiam o terror em alguns municípios do país, acusam de “repressivas” e “violentas”.
Ministra de Defesa, Carmen Meléndez, ressaltou a união cívico-militar Foto Minci |
Outrossim, ressaltou que a campanha mediática empreendida contra as FANB é “uma batalha entre o bem e o mal, entre a verdade e a mentira, e os soldados bolivarianos vamos junto a Deus abrindo caminhos de liberdade, independência e progresso para construir a pátria de Simón Bolíver e Hugo Chávez”.
Nesse sentido, condenou os atos de violência suscitados durante as últimas semanas em municípios com prefeitos de oposição, os quais apresentam um balanço preliminar de 21 pessoas falecidas e centenas de feridos e detidos.
"Estas ações violentas que cerceiam os direitos fundamentais da sociedade buscam um desenlace que rompa com o fio constitucional, esses grupos buscam desesperadamente um ponto de inflexão nas Fanb”, assinalou.
Por último, Padrino atribuiu essa “arremetida” a “alguns grupos dissociados que querem ver destruída a Venezuela” tal como já o pretenderam fazer durante o golpe de Estado de 2002.
“Está proibido esquecer, é necessário voltar nosso olhar ao passado recente e nos remetermos aos dias aziagos de abril de 2002 e os anos subsequentes”, apontou.
Fonte: TeleSUR
Tradução: Max Altman
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