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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

PCdoB BETIM QUER AUMENTAR NÚMERO DE VEREADORES E DISPUTAR PREFEITURA

O ano de 2016 começou a todo vapor para os comunistas betinenses. Além das diversas reuniões e conversas politicas, o Partido criou o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), que será responsável pela condução e preparação da sigla para a disputa eleitoral.
Nesta última 5ª feira, dia 28, foi realizado o Fórum Pré-eleitoral do Partido. O evento contou com a presença de dezenas de lideranças, pré-candidatos e candidatas a vereadores.
Quem participou do evento, teve a oportunidade de conhecer melhor a chapa de vereadores que está em construção pelo GTE. Foi realizada uma apresentação da atuação politica e sociais dos pré-candidatos, demonstrando o vigor político das lideranças, que atuam em sindicatos, associações de bairros, ONG' s, servidores públicos, comerciantes e pequenos empresários.
O deputado estadual e pré-candidato a prefeito Dr. Geraldo Pimenta fez uma atualização do cenário politico no município, além de relatar as movimentações e reuniões com outros atores políticos em Betim. Para Pimenta as eleições desse ano vai exigir muita dedicação de todo o Partido. "O PCdoB sairá muito mais forte dessas eleições para isso, temos que subir morros e visitar cada canto dessa cidade, levando as propostas do Partido para o povo de Betim", conclama o deputado.
O vereador e presidente do PCdoB Betim, Tiago Santana, reforçou as estratégicas do Partido para as eleições em 2016 que, além de disputar a prefeitura, quer aumentar o números de vereadores eleitos pelo PCdoB na cidade.
O advogado Dr. Marius Carvalho, especialista em direito eleitoral, realizou uma exposição acerca das novas regras eleitorais que estará em vigor nas eleições de 2016.
Ao final, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PCdoB Betim, apresentou uma agenda de outros encontros que serão realizados com os pré-candidatos e candidatas. O objetivo será oferecer formação politica, orientações jurídicas na área da comunicação, marketing e organização de campanhas.

Com informações: PCdoB Betim


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

“Ser de direita não é crime, crime é ser golpista”, afirma Ciro Gomes

Em entrevista ao programa São Paulo, Brasil, apresentado por Paulo Markun na TV Câmara da capital paulista, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) afirma que ser de direita no Brasil não é crime, “crime é ser golpista”. Para ele, a direita brasileira já está percebendo que um golpe seria catastrófico para o Brasil, mas apontou que incomoda “a falta de nível dos protagonistas da crise atual”.


Como de praxe, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) não poupou críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)Como de praxe, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) não poupou críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Para o ex-ministro, o mandato da presidenta Dilma Rousseff é fiador da normalidade democrática e um golpe deixaria o país ingovernável com o povo dividido.

Apesar de afirmar que Dilma ainda não apresentou uma proposta clara para o país, Ciro afirma que o povo brasileiro percebeu que está com ela “a defesa do valor difuso da questão nacional”. Segundo ele, Dilma precisa se reconciliar com a maioria dos eleitores que lhe deram um novo mandato de presidente.

“Temos que ter uma proposta de futuro para o país e isto faz falta”, afirmou o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes.

Sobre economia, diferentemente do que quer a direita, Ciro defendeu maior papel do Estado nos investimentos para alavancar o desenvolvimento e menos intervenção do setor privado. “Sou amigo do Gustavo Franco, do Armínio Fraga, do Pedro Malan porque convivi com eles, os respeito. Mas discordo deles”, disse ele, afirmando que para financiar o desenvolvimento do país é preciso dinheiro próprio, não o dos outros.

Ele também defendeu que o país invista mais em educação. “O brasileiro, em média, tem seis anos de escolarização. Já os argentinos têm o dobro da escolarização média dos brasileiros. Cuba tem mais gente na universidade do que o Brasil. Se não houver um governo empoderado, um setor privado engajado e uma academia também engajada, é difícil desenvolver o país”, argumentou.

Markun questionou sua fama de falar demais e ele responde: “Acho que não mereço isto. Talvez devesse cultivar a falsidade, como a elite faz porque não custa trocar palavras. Mas venho do interior do Ceará, não quero mudar meu sotaque, não quero me fazer de lorde. Não cometi desatinos como ministro, fui bom governador, bom prefeito de Fortaleza. Trabalhei pelo Brasil. Não sou delicado, não sou lorde com punhos de renda, sou agreste – da luta – e só tenho uma ferramenta, minha língua”.

Ciro disse também que o presidencialismo “é um desastre”, pois a responsabilidade pelo Estado, pela saúde do Estado, é do presidente da República, “mas a vontade institucional está no Congresso”. Para ele, esse fator se agrava quando “você bota um picareta como Eduardo Cunha” à frente da Câmara dos Deputados.


Do Portal Vermelho, com informações do PDT

Hotéis e aeroportos lotados: cadê a crise?

Os dados relacionados às viagens de fim de ano contradizem o cenário que a oposição e setores da mídia pintam sobre a economia brasileira. De acordo com matérias publicadas em grandes veículos, hotéis e aeroportos ficaram lotados no fim do ano. É o caso do Rio de Janeiro, que teve recorde de turistas, e do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, cujo número de passageiros aumentou 5% em relação ao período de festas do ano passado.


  
Somente os cerca de 860 mil turistas que foram ao Rio para a virada do ano lançaram na economia da cidade aproximadamente R$ 2,7 bilhões. Segundo a agência O Globo, a taxa de ocupação dos hotéis chegou a uma média de 90% na orla de Copacabana, Ipanema e Leblon. Nos estabelecimentos cinco estrelas, o índice chegou a 98%.

"Foi o melhor réveillon dos últimos tempos, a cidade teve uma das mais altas taxas de ocupação e um número maior de oferta de quartos. Temos 40 mil e vamos ganhar 2 mil até as Olimpíadas. Na Barra, região onde houve investimento em novas unidades, tivemos índice de 100% de ocupação nos cinco hotéis com queima de fogos", disse o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, que espera repetir o sucesso na próxima virada.

A expectativa é de que os Jogos Olímpicos de 2016 aqueçam ainda mais o turismo. “Dezoito mil jornalistas do mundo inteiro estarão no Rio, transmitindo imagens da cidade”, afirmou o secretário.

Mas, nesse fim de ano, os maiores responsáveis por lotar hotéis e pousadas foram os viajantes do país, prova de que, “apesar da crise” (expressão que a grande mídia gosta muito de usar), ainda há espaço no orçamento das famílias brasileiras para investir em lazer. “Os turistas brasileiros lideram a ocupação dos hotéis do Rio neste ano, com 70% das reservas”, informou à Agência Efe o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) no Rio de Janeiro, Alfredo Lopes.

Em Salvador, também não teve crise no turismo. De acordo com a Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA), 94,5% das vagas em hotéis e pousadas da capital baiana foram reservadas durante os dias que antecederam o réveillon. Estabelecimentos localizados no Centro Antigo e na orla marítima alcançaram os 100% de ocupação nos dias de festa.

Tribuna da Bahia noticia que a festa que marcou a passagem de ano no bairro do Comércio, em Salvador, teve recorde de participantes. E que, a fim de aproveitar melhor o feriado prolongado, muitos turistas optaram por esticar sua permanência na cidade.

Imagens de Morro de São Paulo (abaixo), região turística do município de Cairu, no baixo sul da Bahia, também ajudam a contradizer os discursos mais pessimistas sobre a economia. O terminal de embarque e desembarque do local ficou completamente lotado de baianos e turistas nesta segunda. Vídeos e fotos mostravam uma enorme fila, que se alongava do terminal até a ladeira que dá acesso aos guichês da pagamento da Taxa de Preservação Ambiental (TAP).

De acordo com a Prefeitura de Cairu, Morro de São Paulo recebeu durante o réveillon cerca de 15 mil turistas e a ocupação hoteleira foi de 100%.


A taxa de ocupação hoteleira de São Luís, no Maranhão, também registrou média de 90% durante a semana do réveillon. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Maranhão (ABIH-MA). Para o presidente da entidade, João Antônio Barros Filho, os números superam a expectativa inicial, que era abaixo de 50%.

“Estamos muito felizes com esse índice de ocupação porque, em decorrência desse clima de instabilidade financeira que o país vive, não esperávamos algo tão bom. Logo no início de novembro, o mercado já dava sinais de que teríamos esta grata surpresa, quando atingimos os 77% de ocupação.”

Em outras cidades turísticas também não foi diferente, caso de Serra Negra e Guarujá, em São Paulo. Os paulistanos, aliás, preveem um 2016 de mais viagens. Cerca de 85 % dos turistas de São Paulo afirmaram ter interesse de viajar pelo país nos próximos seis meses. Deles, 56,6% deverão visitar outras regiões, enquanto 43,4% irão a destinos dentro do próprio estado.

O incremento no número de passageiros no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, também prova que o cenário não está tão catastrófico na economia. A concessionária Inframérica previa que entre 10 de dezembro e 10 de janeiro, 1 milhão e 870 mil pessoas passariam pelo terminal. Os destinos mais procurados foram as cidades das regiões Nordeste e Sudeste.

Política cambial
A forte queda do valor do real frente ao dólar em 2015, de quase 46%, é um fatores que ajuda a explicar o incremento no turismo. A desvalorização da moeda beneficia o setor à medida que barateia as visitas dos estrangeiros ao Brasil e também porque torna mais atrativas as viagens de brasileiros dentro do país, uma vez que destinos internacionais ficam mais caros.

Segundo informações procedentes da Argentina, a demanda por pacotes turísticos adquiridos pelos vizinhos que querem passar o verão austral de 2016 no Brasil, por exemplo, aumentou em 50% contra o de 2015. O setor do turismo nacional agradece.

O pessimismo da mídia


Os dados do fim de ano mostram que a realidade muitas vezes é melhor do que aquilo que os veículos de comunicação – e a oposição – mostram. Muitos foram os veículos que, por exemplo, destacaram o fato de as vendas nas lojas em shoppings terem caído no fim do ano. Não contextualizavam, no entanto, a enorme mudança nos costumes que a internet tem provocado.

Segundo a Associação Brasileira dos Lojistas de Shoppings (Alshop), a queda do comércio em shoppings foi de 1% em relação a 2014. Mas as lojas online registraram no Natal de 2015 vendas de R$ 7,4 bilhões, um crescimento de 26% em relação ao ano passado, informou a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico. 


Do Portal Vermelho, com agências