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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Temer nomeia ex-deputada acusada de integrar 'articulação criminosa'

Apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma "articulação criminosa", a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) foi nomeada nesta sexta-feira (3) para chefiar a secretaria de políticas para as mulheres, vinculada ao Ministério da Justiça.
A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União". A escolha da peemedebista, que é presidente do PMDB Mulher, foi antecipada pela reportagem da "Folha de S.Paulo" e foi sugerida ao presidente interino, Michel Temer, pela bancada feminina na Câmara dos Deputados.
Segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, Pelaes é suspeita de envolvimento no esquema desmantelado pela Operação Voucher, em 2011.
Na época, ela foi citada no escândalo ligado a uma ONG fantasma que havia celebrado convênio com o Ministério do Turismo dois anos antes.

O inquérito aberto em 2013 pelo STF (Supremo Tribunal Federal) está na Justiça Federal do Amapá e os sigilos fiscal, bancário e telefônico de Pelaes foram quebrados.
Segundo a investigação, Pelaes indicou uma ONG fantasma chamada Ibrasi para receber R$ 4 milhões de suas emendas para promover o turismo no Amapá. Na época, quatro depoimentos a apontaram como beneficiária de parte do dinheiro.
Questionada pela reportagem, Pelaes respondeu, por meio da assessoria: "Eu confio no trabalho da polícia e da Justiça e estou tranquila de que tudo será esclarecido".
Com a polêmica, assessores presidenciais defendem que a peemedebista seja exonerada da pasta e, em seu lugar, seja nomeada Solange Jurema, presidente da secretariada nacional da mulheres do PSDB.
O governo federal, contudo, ainda não tomou uma decisão.
Fonte: http://www.otempo.com.br/

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Temer e os orgasmos do financismo

Paulo Kliass *

O anúncio dos principais nomes a ocuparem postos estratégicos na área econômica do Presidente Interino Michel Temer foi saudado com muita festa e fogos de artifício pelos mais límpidos representantes do sistema financeiro em nosso País.

Na verdade, tal reação não pode ser encarada como uma grande surpresa. Muito pelo contrário, trata-se tão somente da confirmação de um jogo de cena muito bem desenhado pelos dirigentes das instituições do setor em articulação com os principais responsáveis pelos meios de comunicação.

Os articuladores do golpeachment tinham por objetivo óbvio a remoção de Dilma do Palácio do Planalto. Para eles não bastava a implementação da política do austericídio colocada em prática pelos dois ocupantes do Ministério da Fazenda desde o início do segundo mandato da Presidenta eleita. Não era suficiente que ela tivesse abandonado o programa de governo para o qual havia sido vitoriosa no segundo turno do pleito de outubro de 2014. 

Levy, Barbosa e Meirelles: mais do mesmo.

Tampouco ficaram eles satisfeitos com a guinada conservadora de Dilma, que foi buscar uma indicação na nata dos representares dos bancos para comandar a economia, incorporando um diretor do Bradesco - Joaquim Levy - para o posto. Na sequência, a nomeação de Nelson Barbosa para substitui-lo gerou enorme frustração em tempo recorde para todos os que acreditavam na retomada de alguma tintura desenvolvimentista no projeto econômico do governo. Porém, de nada adiantou que o sucessor do banqueiro mantivesse exatamente a agenda da ortodoxia, pois o imenso apetite dos golpistas não era jamais saciado.

Uma vez consumado o putsch em sua etapa inicial no âmbito do Senado Federal, o afastamento temporário de Dilma abriu o espaço para a posse do interino. E com ele veio toda uma mudança na equipe de governo. Enfim, alteração mais na retórica do que nos nomes, pois boa parte do gabinete temerário é composta de pessoas que haviam ocupado cargos estratégicos durante os governos dirigidos pelo PT. 

Como sempre, o essencial era a direção da economia. A escolha de mais uma sugestão oferecida pela banca recaiu sobre Henrique Meirelles, ex presidente internacional do Bank of Boston e todo poderoso Presidente do Banco Central durante os dois mandatos lulistas. A ironia da história é que Lula havia pressionado Dilma para que escolhesse o próprio Meirelles para ocupar o cargo da Fazenda.

As trapalhadas iniciais do governo, as declarações desastradas e desencontradas dos ministros ainda na primeira semana, a ausência de mulheres e negros no primeiro escalão, a elevada incidência de investigados dentre os nomeados, quase nada disso ganhou muita relevância ou destaque entre os editores dos órgãos de imprensa. O importante era conceder um voto de confiança e ressaltar a capacidade profissional e a competência técnica dos indicados para a área econômica. Ao governo provisório é oferecida uma bela trégua.

O financismo no poder, sem intermediários.

O tom exageradamente ufanista do “agora, vai!” dominou o tempero da comunicação. Afinal, o fundamental é contribuir para a criação de um clima positivo para a formação das expectativas no interior dos espaços dos tomadores de decisão na economia. O financismo chegou ao orgasmo com o anúncio do sócio do banco Itaú, Ilan Goldfajn, para comandar a política monetária e a regulamentação do sistema financeiro. O ingresso de assessores explícitos ou informais da candidatura de Aécio Neves e dos tucanos de forma geral foi comemorado com êxtase indisfarçável, como se realmente houvessem recebido um inédito mandato das urnas para algo que lhes fora negado, de forma sistemática, pelo voto popular em 2002, em 2006, em 2010 e em 2014.

Talvez a aristocracia do dinheiro tenha realmente ficado cansada de terceirizar por tanto tempo o comando da economia e do país para dirigentes políticos estranhos ao seleto grupo da elite. Como se dissessem: “Chega! Agora é a nossa vez!”. Basta de governantes que tentem incorporar a narrativa e a prática do bom mocismo e que busquem interpretar os mais profundos desejos da finança. Não! Agora, o financismo pretende governar de forma direta, sem intermediários, ainda que a essência da política econômica não seja muito diferente do que havia sido praticada até então.

A grande questão é que, a partir de agora, o tom e a intensidade serão muito diversos. Não haverá mais vergonha em falar de privatização, em desmantelamento do Sistema Único de Saúde (SUS), em reforma da previdência social, em cortes dos gastos sociais, em mudança nas regras do salário mínimo, em redução de direitos sindicais e trabalhistas, entre tantas outras maldades. A área da cultura já recebeu o tratamento que era imaginado. O sistema de ciência, tecnologia e inovação foi reduzido a pó. A reforma agrária e a política social foram esmagadas. Os direitos humanos também foram ofendidos. 

Dificuldades de Temer e a articulação da resistência.

Temer sabe que tem pouco tempo para entregar o que prometeu e aquilo que as elites tanto esperam. Exatamente por isso é que a tarefa da mídia é exultar os orgasmos múltiplos. Pouco importa que estes sejam muito bem simulados, na tentativa de enganar um prazer que não foi tão intenso assim. O que conta agora são os resultados esperados. As dificuldades iniciais para convencer a própria base do golpismo no Congresso Nacional começam a apresentar seus obstáculos. Os sindicalistas pelegos que estavam com Cunha e contra Dilma não parecem muito dispostos a engolir as maldades de uma reforma previdenciária. Os representantes dos empresários, embalados pelo clima do pato da FIESP, já avisam que não aceitarão aumento de tributos sob a forma da CPMF.

Mas mesmo assim, os jornalões e as redes de rádio e TV - que receberam todo o tipo de ajudas e benesses dos governos do bloco que ajudaram a derrubar - mantêm o clima artificial de otimismo e tocam o bumbo para o bloco seguir em frente. Assim, os problemas seriam todos derivados da herança maldita deixada pelos governos anteriores. A competência técnica e a excelência do currículo dos novos indicados para economia são a boia de salvação para a travessia do rio turbulento. Afinal, a promessa de uma ponte para o futuro não passava de mera criação fantasiosa.

No entanto, o que aparentemente não havia entrado nos cálculos dos estrategistas do “coup d´´Etat” - denunciado pelo mundo afora, inclusive em Cannes, na França – é a capacidade de resistência política de amplos setores em nossa sociedade. A ruptura casuística da ordem institucional e a edição de um pacote de malefícios, sem nenhuma legitimidade democrática ou popular, apontam para tempos difíceis no horizonte. 

A única certeza é a de que os golpistas não terão vida fácil.

* Paulo Kliass é doutor em Economia pela Universidade de Paris 10 e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal.

Fonte: Carta Maior

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

PCdoB BETIM QUER AUMENTAR NÚMERO DE VEREADORES E DISPUTAR PREFEITURA

O ano de 2016 começou a todo vapor para os comunistas betinenses. Além das diversas reuniões e conversas politicas, o Partido criou o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), que será responsável pela condução e preparação da sigla para a disputa eleitoral.
Nesta última 5ª feira, dia 28, foi realizado o Fórum Pré-eleitoral do Partido. O evento contou com a presença de dezenas de lideranças, pré-candidatos e candidatas a vereadores.
Quem participou do evento, teve a oportunidade de conhecer melhor a chapa de vereadores que está em construção pelo GTE. Foi realizada uma apresentação da atuação politica e sociais dos pré-candidatos, demonstrando o vigor político das lideranças, que atuam em sindicatos, associações de bairros, ONG' s, servidores públicos, comerciantes e pequenos empresários.
O deputado estadual e pré-candidato a prefeito Dr. Geraldo Pimenta fez uma atualização do cenário politico no município, além de relatar as movimentações e reuniões com outros atores políticos em Betim. Para Pimenta as eleições desse ano vai exigir muita dedicação de todo o Partido. "O PCdoB sairá muito mais forte dessas eleições para isso, temos que subir morros e visitar cada canto dessa cidade, levando as propostas do Partido para o povo de Betim", conclama o deputado.
O vereador e presidente do PCdoB Betim, Tiago Santana, reforçou as estratégicas do Partido para as eleições em 2016 que, além de disputar a prefeitura, quer aumentar o números de vereadores eleitos pelo PCdoB na cidade.
O advogado Dr. Marius Carvalho, especialista em direito eleitoral, realizou uma exposição acerca das novas regras eleitorais que estará em vigor nas eleições de 2016.
Ao final, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PCdoB Betim, apresentou uma agenda de outros encontros que serão realizados com os pré-candidatos e candidatas. O objetivo será oferecer formação politica, orientações jurídicas na área da comunicação, marketing e organização de campanhas.

Com informações: PCdoB Betim


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

“Ser de direita não é crime, crime é ser golpista”, afirma Ciro Gomes

Em entrevista ao programa São Paulo, Brasil, apresentado por Paulo Markun na TV Câmara da capital paulista, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) afirma que ser de direita no Brasil não é crime, “crime é ser golpista”. Para ele, a direita brasileira já está percebendo que um golpe seria catastrófico para o Brasil, mas apontou que incomoda “a falta de nível dos protagonistas da crise atual”.


Como de praxe, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) não poupou críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)Como de praxe, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) não poupou críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Para o ex-ministro, o mandato da presidenta Dilma Rousseff é fiador da normalidade democrática e um golpe deixaria o país ingovernável com o povo dividido.

Apesar de afirmar que Dilma ainda não apresentou uma proposta clara para o país, Ciro afirma que o povo brasileiro percebeu que está com ela “a defesa do valor difuso da questão nacional”. Segundo ele, Dilma precisa se reconciliar com a maioria dos eleitores que lhe deram um novo mandato de presidente.

“Temos que ter uma proposta de futuro para o país e isto faz falta”, afirmou o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes.

Sobre economia, diferentemente do que quer a direita, Ciro defendeu maior papel do Estado nos investimentos para alavancar o desenvolvimento e menos intervenção do setor privado. “Sou amigo do Gustavo Franco, do Armínio Fraga, do Pedro Malan porque convivi com eles, os respeito. Mas discordo deles”, disse ele, afirmando que para financiar o desenvolvimento do país é preciso dinheiro próprio, não o dos outros.

Ele também defendeu que o país invista mais em educação. “O brasileiro, em média, tem seis anos de escolarização. Já os argentinos têm o dobro da escolarização média dos brasileiros. Cuba tem mais gente na universidade do que o Brasil. Se não houver um governo empoderado, um setor privado engajado e uma academia também engajada, é difícil desenvolver o país”, argumentou.

Markun questionou sua fama de falar demais e ele responde: “Acho que não mereço isto. Talvez devesse cultivar a falsidade, como a elite faz porque não custa trocar palavras. Mas venho do interior do Ceará, não quero mudar meu sotaque, não quero me fazer de lorde. Não cometi desatinos como ministro, fui bom governador, bom prefeito de Fortaleza. Trabalhei pelo Brasil. Não sou delicado, não sou lorde com punhos de renda, sou agreste – da luta – e só tenho uma ferramenta, minha língua”.

Ciro disse também que o presidencialismo “é um desastre”, pois a responsabilidade pelo Estado, pela saúde do Estado, é do presidente da República, “mas a vontade institucional está no Congresso”. Para ele, esse fator se agrava quando “você bota um picareta como Eduardo Cunha” à frente da Câmara dos Deputados.


Do Portal Vermelho, com informações do PDT

Hotéis e aeroportos lotados: cadê a crise?

Os dados relacionados às viagens de fim de ano contradizem o cenário que a oposição e setores da mídia pintam sobre a economia brasileira. De acordo com matérias publicadas em grandes veículos, hotéis e aeroportos ficaram lotados no fim do ano. É o caso do Rio de Janeiro, que teve recorde de turistas, e do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, cujo número de passageiros aumentou 5% em relação ao período de festas do ano passado.


  
Somente os cerca de 860 mil turistas que foram ao Rio para a virada do ano lançaram na economia da cidade aproximadamente R$ 2,7 bilhões. Segundo a agência O Globo, a taxa de ocupação dos hotéis chegou a uma média de 90% na orla de Copacabana, Ipanema e Leblon. Nos estabelecimentos cinco estrelas, o índice chegou a 98%.

"Foi o melhor réveillon dos últimos tempos, a cidade teve uma das mais altas taxas de ocupação e um número maior de oferta de quartos. Temos 40 mil e vamos ganhar 2 mil até as Olimpíadas. Na Barra, região onde houve investimento em novas unidades, tivemos índice de 100% de ocupação nos cinco hotéis com queima de fogos", disse o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, que espera repetir o sucesso na próxima virada.

A expectativa é de que os Jogos Olímpicos de 2016 aqueçam ainda mais o turismo. “Dezoito mil jornalistas do mundo inteiro estarão no Rio, transmitindo imagens da cidade”, afirmou o secretário.

Mas, nesse fim de ano, os maiores responsáveis por lotar hotéis e pousadas foram os viajantes do país, prova de que, “apesar da crise” (expressão que a grande mídia gosta muito de usar), ainda há espaço no orçamento das famílias brasileiras para investir em lazer. “Os turistas brasileiros lideram a ocupação dos hotéis do Rio neste ano, com 70% das reservas”, informou à Agência Efe o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) no Rio de Janeiro, Alfredo Lopes.

Em Salvador, também não teve crise no turismo. De acordo com a Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA), 94,5% das vagas em hotéis e pousadas da capital baiana foram reservadas durante os dias que antecederam o réveillon. Estabelecimentos localizados no Centro Antigo e na orla marítima alcançaram os 100% de ocupação nos dias de festa.

Tribuna da Bahia noticia que a festa que marcou a passagem de ano no bairro do Comércio, em Salvador, teve recorde de participantes. E que, a fim de aproveitar melhor o feriado prolongado, muitos turistas optaram por esticar sua permanência na cidade.

Imagens de Morro de São Paulo (abaixo), região turística do município de Cairu, no baixo sul da Bahia, também ajudam a contradizer os discursos mais pessimistas sobre a economia. O terminal de embarque e desembarque do local ficou completamente lotado de baianos e turistas nesta segunda. Vídeos e fotos mostravam uma enorme fila, que se alongava do terminal até a ladeira que dá acesso aos guichês da pagamento da Taxa de Preservação Ambiental (TAP).

De acordo com a Prefeitura de Cairu, Morro de São Paulo recebeu durante o réveillon cerca de 15 mil turistas e a ocupação hoteleira foi de 100%.


A taxa de ocupação hoteleira de São Luís, no Maranhão, também registrou média de 90% durante a semana do réveillon. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Maranhão (ABIH-MA). Para o presidente da entidade, João Antônio Barros Filho, os números superam a expectativa inicial, que era abaixo de 50%.

“Estamos muito felizes com esse índice de ocupação porque, em decorrência desse clima de instabilidade financeira que o país vive, não esperávamos algo tão bom. Logo no início de novembro, o mercado já dava sinais de que teríamos esta grata surpresa, quando atingimos os 77% de ocupação.”

Em outras cidades turísticas também não foi diferente, caso de Serra Negra e Guarujá, em São Paulo. Os paulistanos, aliás, preveem um 2016 de mais viagens. Cerca de 85 % dos turistas de São Paulo afirmaram ter interesse de viajar pelo país nos próximos seis meses. Deles, 56,6% deverão visitar outras regiões, enquanto 43,4% irão a destinos dentro do próprio estado.

O incremento no número de passageiros no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, também prova que o cenário não está tão catastrófico na economia. A concessionária Inframérica previa que entre 10 de dezembro e 10 de janeiro, 1 milhão e 870 mil pessoas passariam pelo terminal. Os destinos mais procurados foram as cidades das regiões Nordeste e Sudeste.

Política cambial
A forte queda do valor do real frente ao dólar em 2015, de quase 46%, é um fatores que ajuda a explicar o incremento no turismo. A desvalorização da moeda beneficia o setor à medida que barateia as visitas dos estrangeiros ao Brasil e também porque torna mais atrativas as viagens de brasileiros dentro do país, uma vez que destinos internacionais ficam mais caros.

Segundo informações procedentes da Argentina, a demanda por pacotes turísticos adquiridos pelos vizinhos que querem passar o verão austral de 2016 no Brasil, por exemplo, aumentou em 50% contra o de 2015. O setor do turismo nacional agradece.

O pessimismo da mídia


Os dados do fim de ano mostram que a realidade muitas vezes é melhor do que aquilo que os veículos de comunicação – e a oposição – mostram. Muitos foram os veículos que, por exemplo, destacaram o fato de as vendas nas lojas em shoppings terem caído no fim do ano. Não contextualizavam, no entanto, a enorme mudança nos costumes que a internet tem provocado.

Segundo a Associação Brasileira dos Lojistas de Shoppings (Alshop), a queda do comércio em shoppings foi de 1% em relação a 2014. Mas as lojas online registraram no Natal de 2015 vendas de R$ 7,4 bilhões, um crescimento de 26% em relação ao ano passado, informou a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico. 


Do Portal Vermelho, com agências